Prezado jornalista J. Parente,
De vez em quando eu acesso o seu blog em busca de notícias da região.
Gosto da maneira com você escreve as notícias, praticando o bom jornalismo.
Desta vez me deparei com essa informação publicada pela Agência Brasil,
que você repercutiu. Não pude deixar de fazer um comentário que espero que seja
publicado.
O imediatismo dá o tom dos administradores públicos brasileiros. Pra que
investir em coisas que vão ser cobradas daqui a alguns anos, se pode deixar pra
depois?
Essa problemática dos aterros sanitários, que deveriam ter entrado em
funcionamento até o dia 2 de agosto é uma prova de que é assim que os nossos
gestores públicos agem.
Esse tipo de comportamento mostra quão pequeno é o pensamento desse
pessoal que tem a chave do cofre, hoje, como ontem.
Observe que os atuais prefeitos, do mesmo jeito que fizeram seus
antecessores, querem empurrar com a barriga pelo maior tempo que for possível.
Ainda bem que o presidente em exercício vetou.
Por outro lado, o governo federal também tem sua boa parcela de culpa na
falta de solução do problema, pois tem um número muito grande de municípios
brasileiros que não tem a menor condição de implantar um aterro sanitário, que
custa caro. Esses precisam de ajuda para se adequarem, mas, o governo só sabe
cobrar.
É óbvio que cidades como Brasília, Porto Alegre, entre outras, não tem
desculpa para não terem cumprido o prazo. Com esses municípios que tem dinheiro
sobrando, o governo precisa ser firme na cobrança. Mas, trata igual quem é
desigual.
Assim caminha a administração pública no Brasil.
Walfrido Carrera Benini
Engenheiro Agrônomo
Manaus - AM